O Paraná se destaca como o único estado do país em que o risco de um jovem negro ser assassinado é inferior ao de um jovem branco, segundo dados do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade de 2014, articulado e publicado pela Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República. Lá a taxa de homicídios de jovens brancos é um pouco maior que a de negros: 0,7. Os valores mais próximos de 1 indicam maior proximidade entre os dois segmentos. Os dados são bem diferentes em outras regiões do Brasil que não possuem o mesmo modelo de políticas públicas para juventude adotado pelo então Governador Beto Richa (PSDB). A Assessoria Especial de Juventude vinculada diretamente ao gabinete do Governo paranaense atua em todas as regiões do estado com participação dos próprios jovens.
O ÍNDICE
O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade 2014, os jovens negros têm 2,6 mais chances de morrer do que os brancos. Os dados da pesquisa foram atualizados em 2014 para incluir a desigualdade racial, e o resultado foi que o risco de os adolescentes e jovens de 12 anos a 29 anos sofrerem violência aumenta quando esse fator é levado em conta. A média se refere a 2012, último ano em que há dados consolidados, e mostra pequeno aumento em relação há cinco anos. Em 2007, o risco nacional era 2,3.
O Governo Federal deve imediatamente se preocupar com o futuro da juventude brasileira. O problema é que suas entranhas socialistas não o fazem com coerência como no Estado do Paraná. Se o país quer reduzir a vulnerabilidade juvenil à violência e reduzir a desigualdade entre jovens negros e brancos, faz-se mais do que urgente a adoção de estratégias integradas de prevenção e redução de homicídios e outros crimes letais. Os homicídios mostram-se como a grande tragédia da população jovem hoje no Brasil.
Encomendada pelo governo federal ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pesquisa também faz um recorte por unidades da Federação e coloca a Paraíba no topo do ranking. Lá, a chance de o jovem negro morrer violentamente, assassinado ou em acidentes de trânsito é 13,4 vezes maior do que a do jovem branco.
Infelizmente dos 142 municípios prioritários do “Plano Juventude Viva”, 100 aderiram ao plano e apenas 47 já tiveram as ações lançadas, envolvendo inclusão social, a oferta de equipamentos e transformação de territórios onde há altos índices de homicídios.
Segue link do documento oficial: http://migre.me/o5leD